sexta-feira, 19 de agosto de 2011



Eu não quero um namoro fofinho e que todos digam: Olha como são lindos juntos. Eu não quero um namoro só de palavras fofinhas, flores, surpresas, músicas e essas coisas que todo mundo quer. Eu quero um namoro que me faça gargalhar, ao invés de só sorrir. Eu quero um namoro que só fale de coisas sem sentido e coisas idiotas, que seja só você e eu, que só nós dois entendamos, melhor assim…Nada de ciúmes. Quero namoro com implicância, com um bagunçando o cabelo do outro, rindo dos outros, rindo de nós mesmos, rindo sem sentido (…) Um que vá para um parque desses de rua ganhar bixos de pelúcia e comprar algodão doce, ao invés de ir nesses restaurantes chiques e sem graça. Um namoro fora do padrão. Nada dessas coisas certinhas, meiguinhas, fofinhas e planejadas. Um que se o lugar estiver com muita gente, comecemos a conversar entre nós, inventando palavras pras pessoas pensarem que somos de outro país. Eu não quero um namoro normal. Eu não quero só uma namorada, eu quero uma melhor amiga também.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Como seria bom se eu encontrasse alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Alguém que não me prendesse, não me limitasse, não tentasse me mudar, alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse... mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria encontrar alguém imperfeito, mas feito pra mim.

domingo, 14 de agosto de 2011


Hoje eu enxerguei alguém tão comum, alguém tão impossível de me fazer feliz de novo, alguém que pertence a um passado tão, mas tão distante, alguém que não soube ser o centro da minha vida por nem ter controle ainda da própria, alguém que no fundo se incomoda tanto por eu não lembrar de todas essas coisas mas que é tão medroso que nunca vai admitir, que eu acabei enxergando o quanto tudo pode ser maravilhoso se eu quiser que assim seja, o quanto o percurso que a minha vida irá tomar está somente em minhas mãos, o quanto eu posso ser maravilhosa, diferente, se eu me ver desta forma. E hoje, por não me lamentar mais pela sua perda, pelo nosso fim, que eu senti que o nosso fim se lamentou por me perder.

sábado, 13 de agosto de 2011


Sabe o porquê o amor é cego? Porque a gente não ama cabelo, não ama a roupa, não ama o corpo, não ama a cor dos olhos, e enfim, não amamos o físico. A gente ama o sentimento, a atenção, o carinho e isso não se vê, se sente.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Com a vida eu to de bem.


Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completa, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupada, com a vida eu to de bem.